As respostas à pauta emergencial ainda não chegaram e servidores enfrentam a crise do Covid-19 sem amparo institucional
Nesta quinta-feira (10/12) ocorreu mais uma assembleia geral der servidores do Judiciário de São Paulo. A pauta continua sendo o retorno às atividades presenciais do TJ-SP e a greve sanitária decretada em julho. Além disso, a reunião foi marcada pela indignação dos representantes da categoria: O Tribunal de Justiça cancelou a reunião de negociação pela terceira vez. Tudo indica que a conversa ficará para o ano que vem.
As respostas aos pleitos da pauta emergencial, entregue há meses à instituição também não chegaram. Enquanto isso, os efeitos da pandemia só crescem e os servidores sentem-se desamparados. Muitos têm sido os problemas relatados e as entidades precisam de um retorno: os casos de covid-19 depois do retorno ao trabalho presencial, os gastos com o trabalho remoto, condições de trabalho, entre outras questões. Também queremos um posicionamento do TJ sobre a regulamentação do auxílio saúde de R$ 4 mil para os magistrados, enquanto os servidores recebem apenas R$ 336. Por que mais esta disparidade de tratamento?
Entre outras coisas, deliberou-se por elaborar uma nota conjunta informando a sociedade que o auxílio-saúde de R$ 4 mil é apenas para magistrados e organizar cards informativos sobre o valor pífio que os servidores recebem de auxílio.
Também se definiu o dia 14 de janeiro, às 18 horas, como data da próxima assembleia e organizar uma comissão para organizar o Encontro Estadual dos Servidores de 2021.